Algodoeiro (Gossypium hirsutum)
O algodoeiro é o nome vulgar dado a várias espécies do género botânico Gossypium L., da família Malvaceae. Existem cerca de 40 espécies, arbustivas, nativas das regiões subtropicais e tropicais, algumas das quais são utilizadas para a produçãoda fibra têxtil conhecida como algodão.
Em estado selvagem, os arbustos do algodoeiro conseguem atingir até 7 m de altura. As folhas são grandes, com três, cinco (ou mesmo sete) lobos. As sementes estão contidas numa cápsula, estando cada uma envolvida numa fibra felpuda designada pelo vocábulo inglês lint (plural: linters).
As espécies mais utilizadas para fins comerciais são G. hirsutum (Estados Unidos da América e Austrália), G. arboreum e G. herbaceum (Ásia), e G. barbadense (Egipto). Os linters são, geralmente brancos, mas existem também variedades com cor castanha ou verde que, para não contaminarem geneticamente a variedade branca, têm a sua plantação banida junto às grandes produções de algodão.
Gossypium sturtianum Willis – algodoeiro-de-Sturt, nativo da Austrália.
Em estado selvagem, os arbustos do algodoeiro conseguem atingir até 7 m de altura. As folhas são grandes, com três, cinco (ou mesmo sete) lobos. As sementes estão contidas numa cápsula, estando cada uma envolvida numa fibra felpuda designada pelo vocábulo inglês lint (plural: linters).
As espécies mais utilizadas para fins comerciais são G. hirsutum (Estados Unidos da América e Austrália), G. arboreum e G. herbaceum (Ásia), e G. barbadense (Egipto). Os linters são, geralmente brancos, mas existem também variedades com cor castanha ou verde que, para não contaminarem geneticamente a variedade branca, têm a sua plantação banida junto às grandes produções de algodão.
Espécies utilizadas para fins têxteis:
- Gossypium arboreum L. – Algodoeiro-arbóreo, nativo da Ásia meridional. * Gossypium barbadense L. – Algodoeiro egípcio, tambémdesignado como algodão-crioulo ou algodão de Sea Island, nativo da América do Sul tropical.
- Gossypium herbaceum L. – Algodoeiro-asiático ou algodoeiro-do-levante, nativo do sul de África;
- Gossypium hirsutum L. – Algodoeiro-das-terras-altas ou Algodoeiro-americano, nativo da América Central, das Caraíbas e do sul da Florida.
- Gossypium vitifolium Lam. - cultivado nos Estados Unidos da América, México, Antilhas e norte da América do Sul.
- Outras espécies de Gossypium:
- Gossypium thurberi Tod. – algodoeiro-selvagem-do-arizona, nativo do Arizona, Novo México e norte do México.
- Gossypium tomentosum Nutt. ex Seem – Ma‘o ou algodoeiro-do-Havai, espécie endémica das ilhas do Havai. O seu lint é curto e castanho-avermelhado, não sendo apropriado para a produção têxtil.
Pragas
- Bicudo - Anthonomus grandis
- Pulgão-do-algodão - Aphis gossypii
- Lagarta-do-tomate - Helicoverpa armigera,
- Lagarta-australiana-dos-botões-de-algodão - Helicoverpa punctigera
- Creontiades dilutus - insecto que suga a seiva da planta.
- Ácaro-rajado - Tetranychus urticae, T. ludeni (ácaro-vermelho) e T. lambi
- Tripes, Thrips tabaci e Frankliniella schultzei
Doenças
- Mancha de Alternaria -, causada por Alternaria macrospora e Alternaria alternata;
- Antracnose e ramulose - causada por Colletotrichum gossypii;
- Podridão negra da raiz - causada pelo fungo Thielaviopsis basicola;
- Mancha bacteriana de Xanthomonas campestris pv. malvacearum;
- Podridão vermelha da raiz ou mal do Panamá - causada pelas espécies do género Fusarium;
- Gomose de Phytophthora - causada por Phytophthora nicotianae var parasitica
Algodão geneticamente modificado
O algodão geneticamente modificado (GM) foi criado a pensar na redução do uso de pesticidas. É plantado em todo o mundo e crê-se que implique o uso de cerca de 80% menos de pesticidas que o algodão norma. Segundo o Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas (ISAAA), a área total mundial dedicada ao cultivo de algodão genticamente modificado é de 67,000 km² em 2002. Isto representa cerca de 20% da área total usada para o cultivo de algodão. As colheitas norte-americanas de algodão geneticamente já representam 73% do total da produção nacional.
A introdução inicial de Algodão GM na Austrália foi um desastre comercial - as safras foram menores que as previstas e os algodoeiros fizeram polinização cruzada com outras variedades de algodão. Contudo, com a introdução de uma segunda variedade de algodão GM, a produção deste tipo de algodão passou a representar 15% da produção nacional australiana em 2003 e 80% em 2004, quando a variedade original foi praticamente suprimida.
O algodão orgânico ou biológico é aquele que é cultivado sem uso de pesticidas ou aditivos químicos fertilizantes, recorrendo a métodos de menor impacte ambiental. Este tipo de algodão é especialmente utilizado na produção de lenços, écharpes e kimonos. Existem diferentes níveis de certificação deste género de produto mas, em geral, exige-se que os solos onde a planta é cultivada não tenha recebido qualquer tratamento químico nos últimos três anos antes da plantação.
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